Colaboradores

sábado, 15 de maio de 2010

Algodão transgênico provoca uma infestação inesperada de percevejos na China

Algodão transgênico provoca uma infestação inesperada de percevejos na China
Le Monde - 15/05/2010
A constatação é no mínimo paradoxal: o cultivo de um transgênico inseticida pode aumentar consideravelmente as populações de certas pragas. Em seis províncias da China setentrional, agrônomos chineses documentam, pela primeira vez em grande escala, esse tipo de reação de um agro-ecossistema que substitui uma cultura convencional por uma cultura transgênica. 
Ainda que paradoxais à primeira vista, esses resultados, publicados na sexta-feira (14) na revista “Science”, não são totalmente surpreendentes... leia mais

Mentalidade arcaica permanece

Nesta página Notícia - 13 mai 2010 -
fonte: Greenpeace

Professor da UFRJ e historiador ambiental, José Augusto Pádua volta ao Brasil Colônia para mostrar como o setor ruralista parou no tempo e desmata como se fazia antigamente.

Nos tempos coloniais, as florestas não passavam de grandes embaraços. Seu destino era certo: ser derrubadas em prol da agricultura e o desenvolvimento. leia mais

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Agricultura familiar é hoje a maior categoria produtiva do Brasil

Hoje são cerca de 20 milhões de trabalhadores na agricultura familiar brasileira. O setor, que era visto como uma área de atraso e pobreza, produz hoje, além de alimentos, artesanato, moda e cultura. “O Brasil mudou muito. O setor que era desconsiderado antes, hoje está fortalecido”, disse o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, nesta quinta-feira (13), durante abertura da Feira Nacional de Agricultura e Reforma Agrária - Brasil Rural Contemporâneo

Destaque do Sul21... leia mais

quinta-feira, 13 de maio de 2010

PARABÉNS AOS ZOOTECNISTAS!!!
União em favor da abolição...

Ruralistas temem o projeto ficha limpa; é sujeira!

Por Rodrigo Vianna
Do Blog do Escrevinhador






O tão falado "agronegócio moderno" mostra a cara e está preocupado

A bancada ruralista se preocupa: o projeto ficha limpa prevê inelegibilidade para quem cometer crimes contra o meio ambiente e a saúde pública.

Se for aprovado, a bancada corre sério risco de extinção. Não vai sobrar um.

O PP já se movimenta para impedir isso. Propôs a emenda que suprime estes termos do projeto, a votação deve ocorrer esta noite.

O PP fez também a emenda que sugere a exclusão do crime de abuso de autoridade.

Abaixo, notícia do blog do Josias de Souza

Ruralista tentam tirar desmatamento do Ficha Limpa

A Câmara retoma na noite desta terça a votação do projeto que limita a participação de candidatos com fichas sujas nas eleições.

O texto principal foi aprovado na semana passada. Vão a voto agora as emendas que os deputados engancharam na proposta.

Há doze emendas. A maior parte visa flexibilizar o texto, facilitando a vida dos políticos com problemas na Justiça.

Levadas a voto na semana passada, três emendas foram rejeitadas. Há nove penduricalhos por votar. Seis sugerem o abrandamento do projeto.

Um deles, de autoria do PP, carrega um refresco para os congressistas que integram a bancada ruralista. Coisa de 140 parlamentares.

Essa emenda propõe que sejam excluídos do rol de crimes que sujeitam os autores à inelegibilidade de oito anos os delitos contra o meio ambiente e a saúde pública.

Significa dizer que, se aprovada, a novidade vai autorizar as candidaturas de políticos condenados por desmatamento de florestas.

Exibir artigo...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Goiás e ICMBio recebem doação de US$ 6 milhões para proteção do Cerrado

07/05/2010 - MMA/Ascom

O Banco Mundial aprovou nesta quinta-feira (6/5)uma doação de US$ 6 milhões para os projetos Cerrado Sustentável de Goiás e de Proteção da Biodiversidade do Cerrado do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que fazem parte da Iniciativa Cerrado Sustentável.
Esta é segunda e última parte de uma doação total de US$ 13 milhões do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), que visa garantir a conservação da savana com a maior biodiversidade no mundo e que abrange quase 25% do território brasileiro. A primeira parte da doação, no valor de US$ 7 milhões, foi aprovada em 18 de março. leia mais

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O Mar (Multishow Registro) (HQ) - Vanguart

Para quebrar o clima Katia Aberração... um vídeo da bela canção de D. Caymmi..

Kátia Abreu, uma rainha medieval !!

A jornalista Miriam Leitão, de O Globo, condenou a tentativa da senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), de impedir com recurso no STF a implementação de normas que garantem mínimas condições de vida aos trabalhadores rurais.

A CNA tenta impedir a implementação da Norma Regulamentadora 31, que tem um lista com 252 itens para o cumprimento dos proprietários rurais.

De acordo com Leitão, "regras que não precisariam ser escritas desde o fim das senzalas", como fornecer água potável e construir banheiros nos alojamentos.

"Não cumprir essas regras seria restituir uma ordem medieval do trabalho", afirma a colunista global.

Em entrevista à Veja, Kátia Abreu disse que é impossível respeitar esses itens. "Isso é uma exorbitância", classificou.

"A senadora reclama dessas normas dizendo que elas são fruto de preconceito ideológico contra a propriedade privada. Na verdade, não parecem ser contra o capitalismo, mas sim a favor do trabalho assalariado e, com garantias e direitos, que é da natureza do próprio capitalismo", afirma.

Kátia Abreu ainda está no feudalismo. Sonha em construir um castelo nas terras que invadiu em Tocantins e se transformar em uma rainha medieval.

Ela vai cair bem nesse modelito.

Abaixo, leia o artigo de Miriam Leitão.

Contra os fatos

A empresa tem que fornecer água potável para os trabalhadores. Essa é uma das 252 normas do Ministério do Trabalho para as fazendas. Por que escrever uma exigência óbvia?

Entre 2003 a 2008, em 451 fazendas ficou constatado que os trabalhadores não tinham acesso à água minimamente aceitável.

Há regras que não precisariam ser escritas desde o fim das senzalas.

Exemplos de regras espantosamente básicas: é preciso haver banheiro nos alojamentos; água para lavar o agrotóxico das mãos antes das refeições; os alojamentos têm que ser divididos por sexo; alojamentos de famílias não podem ser coletivos; trabalhador não pode pagar pelo equipamento de trabalho; se sofrer acidente, tem que receber primeiros socorros.

Não deveria existir instruções assim tão detalhistas. O normal é que não houvesse. Mas os relatórios dos grupos móveis de fiscalização, que foram a quase 1.800 fazendas desde 2003, mostram que o que deveria ser normal numa sociedade civilizada, nem sempre é oferecido ao trabalhador de certas propriedades rurais.

A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), disse à "Veja" que é impossível cumprir essa lista de 252 itens, conhecida como NR-31.

Sugeriu que o descumprimento de qualquer dessas normas levaria a empresa rural a ser enquadrada por praticar o crime. Citou como exemplo de distorções o impedimento de que o trabalhador cuide do gado, depois das galinhas e depois limpe o pasto.

Quem acompanha o tema tem dificuldade de entender a senadora, ou de encontrar o nexo entre o que ela diz e os fatos.

Primeiro, a Norma Regulamentadora 31 foi discutida, durante quatro anos, por uma comissão tripartite da qual a CNA participou; segundo, o que configura o trabalho escravo ou degradante é o artigo 149 do Código Penal e não essa instrução; terceiro, não há na lista nada que impeça que um trabalhador tenha várias funções na fazenda.

Até 2003, o artigo do Código Penal que condenava o trabalho análogo à escravidão era genérico, e isso favorecia as fazendas irregulares. Mas o Congresso alterou o texto — com voto contrário da então deputada Kátia Abreu.

O Código, agora, descreve quatro condutas que configuram o crime de reduzir alguém à condição análoga à de escravo: trabalho forçado; servidão por dívida; jornada exaustiva; trabalho degradante.

A senadora reclama dessas normas dizendo que elas são fruto de preconceito ideológico contra a propriedade privada. Na verdade, não parecem ser contra o capitalismo, mas sim a favor do trabalho assalariado e, com garantias e direitos, que é da natureza do próprio capitalismo. Não cumprir essas regras seria restituir uma ordem medieval do trabalho.

Só uma minoria das empresas é encontrada com trabalho escravo, mas os casos não deixam dúvidas de que o país não está diante de uma picuinha de fiscais preconceituosos, ou de normatização compulsiva do governo. Os flagrantes são repulsivos. E o Ministério do Trabalho admite que só se fixa em 30% daquelas normas, as que são mais elementares.

Em 2005, a destilaria Gameleira, em Mato Grosso, foi autuada com mil trabalhadores com salários atrasados, em condições de moradia e alimentação inaceitáveis. A empresa foi autuada quatro vezes pelo mesmo crime. Não mudou de conduta, mas mudou de nome.

Em julho de 2007, 1.064 trabalhadores foram encontrados na fazenda Pagrisa, no Pará, em alojamentos superlotados, esgoto a céu aberto, salário com descontos de remédios ao preço seis vezes mais alto que nas farmácias da cidade, e água de beber "da cor de caldo de feijão", como diz o relatório.

No dia 13 de novembro de 2007, os fiscais encontraram 820 índios trabalhando numa das sete fazendas do grupo José Pessoa de Queiroz Bisneto, em Brasilândia, Mato Grosso do Sul. Eles trabalhavam com agrotóxico e depois comiam, sob o sol, sem ter, ao menos, água para retirar o produto das mãos.

Entre várias cenas grotescas, os fiscais encontraram os trabalhadores amontoados em alojamentos mínimos. Em um deles, eram 20 pessoas em 26 metros quadrados. Em abril de 2010, em Aragarças, Goiás, 143 cortadores de cana vindos de vários estados eram obrigados a pagar pela comida e habitação, dormiam em barracos, e foram pagos com cheques sem fundo, não tinham repouso remunerado.

Ao todo, de 2003 para 2009, foram encontrados 30 mil trabalhadores em condições análogas às da escravidão nas fazendas inspecionadas. Uma minoria é autuada. Outras são simplesmente advertidas ou orientadas sobre o cumprimento da lei.

Nestas, em geral a fiscalização depois encontra tudo resolvido. A dúvida é: se não houvesse a fiscalização, elas mudariam a atitude?

No caso de J. Pessoa de Queiroz Bisneto, no dia seguinte à operação ele me contou que tinha contratado banheiros químicos para os trabalhadores, instalado local com sombra para eles almoçarem e garantiu que reformaria os alojamentos.

A senadora sabe que o problema existe. Algumas dessas fazendas, como a Pagrisa, ela até visitou para prestar solidariedade aos proprietários.

A melhor defesa dos produtores rurais seria separar a minoria criminosa e lutar contra essa prática.
Em vez disso, a líder ruralista ataca as exigências feitas pela fiscalização. Com ações assim, ela acabará convencendo o país que os empresários rurais são todos iguais.


Se a CNA quiser falar sério sobre modernização, tem que começar desistindo de lutar no Supremo contra a lista que informa quem são as empresas criminosas.
Fonte: Rede de Comunicadores pela reforma agrária



terça-feira, 4 de maio de 2010

Agronegócio quer bancar a campanha presidencial... Katia Abobrinha investe pesado para ser vice....

Cooperativas de produtores rurais pretendem doar até R$ 880 milhões para as campanhas dos candidatos, de deputado estadual a presidente...

Correio Braziliense - 04/05/2010


Katia Abobrinha investe pesado para ser vice....
O agronegócio quer mostrar na eleição de outubro o potencial de ser decisivo na escolha do futuro presidente da República. O setor que mobiliza cerca de 1,2 milhão de produtores rurais pretende usar suas cooperativas para doar até 2% do faturamento bruto para candidatos de todos os níveis — o movimento das cooperativas no geral, no ano passado, ficou em R$ 88 bilhões. A área agrícola representa 50% desse valor, ou seja, R$ 44 bilhões. Com isso, o total de doações pode chegar a R$ 880 milhões, mas o total ainda não está fechado porque depende da participação de cada produtor... leia mais